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terça-feira, 19 de abril de 2011

Castro Marim quer central ibérica de transportes no concelho

O presidente da Câmara de Castro Marim José Estevens quer aproveitar as potencialidades fronteiriças do concelho e estuda a criação de uma central logística de mercadorias.
A estrutura ficará localizada na futura Área de Negócios do Sotavento Algarvio (ANSA), uma nova estrutura empresarial e industrial que começa agora a dar os primeiros passos e está estrategicamente situada a pouco mais de três minutos da Via do Infante e a pouco mais de meia dúzia de quilómetros da Ponte Internacional do Guadiana.

Em declarações ao «barlavento», o autarca castromarinense explicou que a finalidade é «facilitar a movimentação de bens entre os portos de Málaga e Vigo», embora haja outras economias de escala associadas, como a criação de postos de trabalho locais.

«Actualmente, muitas das mercadorias transportadas entre Málaga (sul de Espanha) e o porto de Vigo (norte da Península Ibérica) atravessam Espanha por via rodoviária, mas essa distância e custos associados podem ser substancialmente reduzidos se o trajecto for feito por Portugal. E mais ainda se for utilizada a ferrovia nacional», ilustrou o edil.

Para José Estevens, além de a medida potenciar a criação de uma plataforma logística da CP no seu concelho, permitiria também «viabilizar a linha ferroviária do Algarve», cujos níveis de utilização, em termos de passageiros, se tem traduzido em prejuízos sucessivos.

Ainda assim, não está descartada a possibilidade de vir a ser criada uma central logística ao nível do transporte rodoviário, nomeadamente para dar resposta às mercadorias que aportam em Vigo e que têm de ser transportadas para cidades andaluzas como Sevilha ou Huelva.

«Há uma série de opções que têm despertado interesse e que podem ser estudadas caso o projecto avance», notou Estevens, que referiu já ter tentado algumas negociações.

No caso do Algarve, além de a linha do sul passar a poucos metros da futura Área de Negócios, seria desta forma criado um elo de ligação entre os portos espanhóis e os portos nacionais já servidos pela ferrovia, como é o caso de Sines.

Neste momento, o plano de pormenor da ANSA encontra-se pronto para ser aprovado pela Assembleia Municipal de Castro Marim. A empresa responsável pela elaboração do plano terá igualmente a seu cargo a implementação das infraestruturas.

A obra beneficiará de apoios do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) e a expectativa é que em 2013 comecem a surgir os primeiros negócios naquele espaço.


Parece-me uma boa ideia desde que isso ajude o Algarve a exportar. Precisamos urgentemente de exportar. O Algarve devia-se voltar de novo para os produtos de qualidade, produtos tradicionais e apostar nos nichos de mercado específicos para este tipo de produto.
Isso iria trazer emprego, quer na área da industria, na distribuição e transporte, bem com empregos indirectos noutros sectores. Revitalizar a industria da pesca, das conservas, do mar... exportar o nosso marisco... certificar os produtos... criar uma zona de demarcada de origem e uma marca... a marca ALGARVE, que não só estará associada ao turismo... mas sim aos produtos de altíssimo gabarito.

Vamos lá senhores empresários... não há tempo a perder... e estado também tem de dar uma ajuda, se não atrapalhar já e bom, não burocratizar, simplificar algumas leis e processos, laissé-fair laisse-passer.
É urgente! Ontem já era tarde!

Cumprimentos 

Luís Passos

quinta-feira, 31 de março de 2011

Boicote as Lojas Chinesas, Compre Produtos Nacionais e ajude a nossa economia a recuperar

Eu sei que pode parecer pouco. Mas depois da bancarrota Sócrates, quando precisamos mesmo de sair do buraco, os pequenos gestos podem fazer a diferença. A ideia é simples: como todos somos consumidores, se o produto for parecido, vale a pena consumir em português (parece que o código de barras começa por 560). Ainda por cima a qualidade é muitas vezes melhor do que algumas chinezisses, sem ofensa, que por aí andam. Estima-se que se cada português consumir, por ano, 150€ de produtos nacionais, a economia estaria bem melhor e seriam criados postos de trabalho. E já agora vale a pena comprar no comércio tradicional, essencial para a vida e segurança das nossas cidades, vilas e aldeias. Abaixo a bimbalhada dos shopings e afins. Até dói ver tantas lojas de rua a fechar. Vamos a isso camaradas, é uma questão de mentalidade.


Como já havia referido neste blog, com a crise que ai se avizinha é imperativo que a população ajuda a economia a levantar-se, preferindo comprar produtos nacionais.

Outra situação a evitar é a compra de produtos em lojas chinesas, tal como já tinha alertado neste post, Lojas Chinesas - Nascem como Cogumelos, em que salientava a má qualidade dos produtos vendidos em que a diferença de preço para os nossos não é significativa, para além destes últimos serem de muito melhor qualidade.

O comércio chinês não gera emprego nacional, tem isenções fiscais, não contribui para o aumento do PIB, muito pelo contrário, para a sua contracção dado que todo do dinheiro gerado é enviado para a Republica Popular da China.

Eu já boicoto as lojas chinesas, e quero convidá-lo a si leitor a começar a boicotar também.

Cumprimentos cordiais

Luís Passos