Intersindical prepara contestação contra as medidas que sairão do acordo com a Comissão Europeia, o BCE e o FMI. E exige a subida "imediata" do salário mínimo para 500 euros.
A CGTP está a preparar novas iniciativas de contestação contra as medidas de austeridade que serão negociadas como contrapartida ao financiamento europeu. Esta foi uma das questões que marcou o plenário de sindicatos de hoje.
"Vamos preparar iniciativas para responder ao compromisso ruinoso para o futuro do País", afirmou ao Negócios Arménio Carlos.
Técnicos da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do FMI estão em Portugal para negociar as contrapartidas ao programa de ajuda que deverá rondar 80 mil milhões de euros. O objectivo é que o programa, que está a ser negociado com o PS, o PSD e o CDS-PP, fique fechado até meados de Maio, ainda antes das eleições.
Hoje foi aprovado um documento com propostas alternativas que será apresentado aos representantes destas instituições na próxima terça-feira.
A taxa de juro negociada em contrapartida pelo financiamento externo "não deve ser superior ao custo do financiamento pelo Banco Central Europeu e o FMI", ou seja, 3,1%, defende a Intersindical, no documento hoje aprovado.
Arménio Carlos defende a reestruturação da dívida. "Quando mais tarde fizermos a reestruturação da dívida, mais os problemas se agravarão", argumenta. "É preciso distinguir entre a dívida legítima, que decorre de compromissos com o estrangeiro, e aquela que decorre da especulação e consequente subida das taxas de juro", afirma.
Considerando que não há condições para descer o défice para 3% antes de 2016, a CGTP propõe o adiamento das metas.
Subida "imediata" do salário mínimo
As principais organizações internacionais têm alertado para a perda de competitividade da economia portuguesa, um problema que relacionam com a subida dos salários. Na Irlanda, a intervenção externa implicou mesmo uma quebra nominal do salário mínimo.
Apesar disso, a CGTP renova aquela que tem sido uma das suas principais reivindicações, ao exigir a subida "imediata" do salário mínimo para os 500 euros.
A retribuição mínima garantida subiu 10 euros no início do ano para 485 euros brutos. Em Dezembro, o Governo admitiu revisões intercalares antes do final do primeiro semestre deste ano.
No documento de compromissos enviado a Bruxelas por altura do PEC IV o Governo agora em gestão remeteu a decisão para Novembro. E, quando todas as previsões apontam para uma recessão, garantiu que qualquer aumento vai "depender da situação económica".
"Vamos preparar iniciativas para responder ao compromisso ruinoso para o futuro do País", afirmou ao Negócios Arménio Carlos.
Técnicos da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do FMI estão em Portugal para negociar as contrapartidas ao programa de ajuda que deverá rondar 80 mil milhões de euros. O objectivo é que o programa, que está a ser negociado com o PS, o PSD e o CDS-PP, fique fechado até meados de Maio, ainda antes das eleições.
Hoje foi aprovado um documento com propostas alternativas que será apresentado aos representantes destas instituições na próxima terça-feira.
A taxa de juro negociada em contrapartida pelo financiamento externo "não deve ser superior ao custo do financiamento pelo Banco Central Europeu e o FMI", ou seja, 3,1%, defende a Intersindical, no documento hoje aprovado.
Arménio Carlos defende a reestruturação da dívida. "Quando mais tarde fizermos a reestruturação da dívida, mais os problemas se agravarão", argumenta. "É preciso distinguir entre a dívida legítima, que decorre de compromissos com o estrangeiro, e aquela que decorre da especulação e consequente subida das taxas de juro", afirma.
Considerando que não há condições para descer o défice para 3% antes de 2016, a CGTP propõe o adiamento das metas.
Subida "imediata" do salário mínimo
As principais organizações internacionais têm alertado para a perda de competitividade da economia portuguesa, um problema que relacionam com a subida dos salários. Na Irlanda, a intervenção externa implicou mesmo uma quebra nominal do salário mínimo.
Apesar disso, a CGTP renova aquela que tem sido uma das suas principais reivindicações, ao exigir a subida "imediata" do salário mínimo para os 500 euros.
A retribuição mínima garantida subiu 10 euros no início do ano para 485 euros brutos. Em Dezembro, o Governo admitiu revisões intercalares antes do final do primeiro semestre deste ano.
No documento de compromissos enviado a Bruxelas por altura do PEC IV o Governo agora em gestão remeteu a decisão para Novembro. E, quando todas as previsões apontam para uma recessão, garantiu que qualquer aumento vai "depender da situação económica".
Este homem está completamente louco... com o pais na bancarrota, estamos a tentar travar o despesismo, conter salários, eventualmente vai haver despedimentos em massa e este senhor vem defender privilégios e regalias... como se a nossa economia conseguisse sustentar um modelo social?
Em que mundo é que este senhor vive? Alguma vez trabalhou?
Vai fazer mais greves? Em que é que isso ajuda Portugal na situação em que está? Tenha mas é juizo... e veja a bela merda que tem feito no Metro de Lisboa, só greves atrás de greves, o Metro com a corda na garganta... já nem tem dinheiro para pagar salários depois de Maio...
Acha que é com greves que vão arranjar dinheiro para pagar a malta? Santo cristo... como é possivel!
Cumprimentos cordiais
Luís Passos
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